Concorda com utilização de Tortura?

Empalamento

Este é sem dúvida uns dos mais revoltantes castigos jamais idealizados pelo homem. Consistia em espetar uma estaca afiada no corpo da vítima. A penetração podia ser pelos lados, pelo recto, ou até pela boca. A estaca normalmente seria plantada no chão, deixando a vítima em agonia suspensa à espera da morte.
Em algumas formas de empalamento, a estaca seria inserida a fim de evitar morte imediata, e seria inserida de forma a prevenir a perda de sangue, estendendo a agonia da vítima durante longas horas quando não dias. Um meio de alcançar esta morte gradual seria inserir a estaca pelo ânus no corpo da vítima deixando-a perfurar lentamente e procurando evitar o coração prolongando assim o sofrimento.

Este tipo de tortura foi vastamente utilizada por diversas civilizações no mundo inteiro, sobretudo na arábia e europa. Os assírios da antiguidade, conhecidos por inventarem diversos métodos de tortura dos mais cruéis, séculos antes de Cristo, empalavam os inimigos derrotados em guerras e civis que cometiam certos crimes. Diz a lenda que Assurbanípal, monarca assírio das antiguidades, gostava de assistir a sessões de empalamento enquanto fazia as refeições.

Update 1: Este horrível método de execução marca presença no filme Cannibal Holocaust. Ficam aqui duas imagens da cena:

Imagem 1

Imagem 2

As Botas


As botas eram um instrumento de tortura e interrogatório concebido para esmagar os pés e as pernas. Assumiram muitas formas em vários lugares ao longo dos tempos. Variedades comuns incluem a bota espanhola e a bota malaia. As vítimas quando não eram executadas em seguida ficavam com sequelas para toda a vida.
Consistiam em cunhas que assentavam as pernas dos tornozelos aos joelhos. O torturador usava um pesado martelo para bater as cunhas, apertando-as cada vez mais. Em cada pancada, o inquisidor repetia a pergunta. As cunhas dilaceravam a carne e esmagavam os osso, às vezes tão completamente que era impossível para a vítima voltar a andar, ficando com as pernas completamente desfeitas.

Uma variante desta forma de tortura é a chamada “Bota espanhola”, então usada na Inquisição naquele país. Era um invólucro de ferro para as perna e pés. Um parafuso ou manivela seria usado para o comprimir cada vez mais.

A bota espanhola era ainda frequentemente aquecida antes ou durante a sua aplicação, aumentando consideravelmente o sofrimento imposto à vítima.

Limpeza da Alma (Tortura pela Água)


Nos países católicos na idade média, existia a crença que a alma dos hereges e das bruxas estava corrompida e possuida pelo diabo. Optava-se então pela limpeza da alma antes do castigo (que seria a morte).

A vítima seria amarrada a um banco ou mesa, e um funil ou algo semelhante seria introduzido na sua boca sendo então obrigada a ingerir vários líquidos a ferver: água a escaldar, fachos escaldantes, até mesmo sabão.

A tortura pela água, era a consequência que um suspeito sofria caso não confessasse num interrogatório. Ele seria obrigado a ingerir grandes quantidades de água até o seu estômago atingir enormes proporções, causando grande agonia, até confessar, ou então eventualmente até a água atingir os pulmões acabando por o afogar.

Punishment of a Parricide (China)

Carregue na Imagem para Ampliar.

The Rack (O Banco da Tortura)


Nenhuma câmara de tortura estaria completa sem este instrumento. Conhecido por vários nomes: os romanos chamavam "equuleus" (cavalo jovem); os franceses de "Banc de Tortura", os espanhóis "escalera" (escada), Alemanha tratava-o como "Folter" (armação) ou "Liesel de Schlimme" (Eliza temeroso), os italianos nomearam-no "La Veglia" e o apelido britânico era "o Duque de Filha do Exeter". Qualquer que fosse o nome, era um artifício temível que quebrou incontáveis prisioneiros.

A ideia básica da prateleira pode ter tido origem na lenda grega do gigante bandido Procrustes . Segundo a lenda ele tinha uma cama de ferro do tamanho exacto de cada convidado. Depois de atrair os incautos viajantes, ele os deitaria na cama e esticavá-os até que coubessem.

Isto era um meio popular muito simples de conseguir uma confissão. A vítima era amarrada através de uma tábua pelos seus tornozelos e pulsos. Os cilindros nos topos da tábua seriam então rodados puxando o corpo em direções opostas o que resultava em graves, e muitas vezes irreversíveis lesões nas rótulas e ossos.

At the mercy of savage Captors - Torture by slow fires (United States) 1882

Carregue na Imagem para Ampliar.

Punishment by Light Cangue (Shangai) 188?

Carregue na Imagem para Ampliar.

O Cinto de Castidade



A utilização do cinto de castidade remonta ao ano de 1400, quando aparece em Itália sob Francesco II de Carrara. Foi principalmente usado em Itália, mas depressa se espalha por toda a Europa, Portugal incluído.

Sempre existiram interpretações diferentes sobre o seu possível uso. Alguns historiadores declaram mesmo que o cinto de castidade não era um instrumento que tinha por objectivo inflingir sofrimento, antes pelo contrário, seria um artifício destinado a prevenir as mulheres, por exemplo quando seu marido estava ausente durante muito tempo, (situação muito frequente na época dos Descobrimentos) do possível risco de violação.

Como alguns cintos de castidade eram feitos de materiais preciosos (prata por exemplo), alguns historiadores afirmam que eles seriam dados a mulheres como para um presente dos seus maridos ou amantes para encorajá-las a serem fíeis.

A Forquilha dos Hereges



Este instrumento era composto de dois pequenos garfos , um oposto ao outro e as pontas tocando na carne, uma sob o queixo e a outra sobre o peito.

Um colarinho pequeno apoiava o instrumento prevenindo assim qualquer movimento da vítima. Os garfos estavam colocados de forma a não penetrar em pontos vitais, prolongando assim o sofrimento da vítima antes da morte.

Obviamente, as mãos da vítima estariam amarradas atrás das costas, impedindo assim qualquer tentativa de resistência.

Bastante usado nos tempos da Inquisição para incitar uma confissão real ou imaginária de heresias, a forquilha sempre inspirou medo entre as suas vítimas.

A Máscara da Infâmia
















A máscara de infâmia proporciona simultaneamente dois diferentes tormentos: um espiritual e um físico. As vítimas eram ao mesmo tempo vítimas de humilhação pública e fisicamente torturadas.

As máscaras por vezes tinham artifícios interiores, tal como uma bola, ou lâmina que era forçada no nariz ou na boca da vítima, impedindo-a assim de gritar ou chorar. Se a vítima tentasse gritar os protestar a sua língua seria dilacerada pelas lâminas e espetos da máscara.
A máscara com orelhas longas representava uma pessoa ridícula, enquanto o formato com de máscara com focinho de porco simbolizava o animal que era considerado como bastante sujo.

A Pata do Gato



Este instrumento muito parecido com a pata de um gato de garras afiadas e muito longas, foi brutalmente utilizado para rasgar a carne da vítima em farrapos.

Por causa da dimensão das garras, músculos e ossos não eram obstáculo nesta bárbara tortura. A pata do gato era naturalmente usada com as vítimas amarradas nas mãos e nos pés.

A Cadeira Inquisicional



Todas tinham uma característica em comum: eram cobertas de espetos afiados no assento, nas costas, nos braços, nas pernas e nos pés. Era um instrumento básico no arsenal dos inquisidores.
É fácil de compreender o efeito das pontas perfurando o corpo da vítima, sendo que esta estava imobilizada por um sistema de barra de parafuso que a impedia de se mexer fazendo com que os espetos penetrassem mais profundamente.

O assento frequentemente feito de ferro podia ser aquecido. Estas inovações foram usadas na Alemanha até ao século XIX, em Itália e em Espanha até o fim do século XVIII, em França e noutros países europeus centrais, de acordo com certas fontes até ao fim do século XIX também.

A força deste instrumento reside principalmente no terror psicológico que causa e a ameaça que a tortura piorará crescentemente, adopta um modelo onde a dor começa "fácil" e então piora progressivamente. A ideia é que o Inquisidor pode interrompê-lo a qualquer momento, mediante a avaliação visual dos ferimentos infligidos.

A Pêra




O seu nome provém da sua forma. Este instrumento tem um mecanismo de parafuso que progressivamente se vai expandido até à abertura máxima dos dois ou três elementos de que é feito.

A pêra era então forçada na boca ou recto das vítimas masculinas e na vagina das vítimas femininas. A pêra rectal, vaginal ou oral foi infligida nas pessoas suspeitas de sodomia, em mulheres suspeitas de adultério e nas pessoas suspeitas de incesto ou "união sexual com Satã", era também foi infligida em pregadores heréticos ou blasfemos.

O Garrote


Este mecanismo foi melhorado em Espanha onde se tornou um instrumento oficial de pena de morte e permaneceu em uso até 1975, quando a última pessoa executada foi um jovem estudante que veio mais tarde a ser declarado inocente.

Este instrumento tem origens muito antigas. Originalmente foi feito com um enorme barrote enterrado no chão e uma corda amarrada que servia para virar o pescoço da vítima.
Este tipo de tortura foi usado no mundo inteiro. A versão espanhola foi aperfeiçoada para este instrumento ser utilizado para execução. Teve um colarinho de ferro que possuia um ferro que penetrava as vértebras cervicais de maneira à vitíma morrer ou por asfixia ou devido a ter a espinha dorsal esmagada.



Nesta imagem podemos ver uma espécie de garrote moderno, utilizado num filme do James Bond.

O Serrote



Este instrumento foi utilizado um pouco por toda a Europa na Idade Média. O serrote serviu para punir os mais variados crimes ( bruxaria, desobediência militar, rebelião, homossexualidade,...) provavelmente porque seria encontrado facilmente e garantia uma execução rápida.

Como podemos ver nas gravuras da época, a vítima era atada pelos pés de cabeça para baixo de modo a obter a máxima oxigenação cerebral e atrasar a inevitável perda de sangue, deste modo ela só perdia a consciência quando a serra lha atingisse o umbigo, ou às vezes até o peito.

Em Espanha o serrote foi um meio de execução até meados do século XVIII.

A Virgem de Nuremberga (A Dama de Ferro)



O nome deste instrumento parece ter a sua origem num protótipo que foi construído na cidade de Nuremberga. Também é dito que este tipo de sarcófago teve um rosto de donzela esculpido na sua porta principal provavelmente com o objectivo de tornar este horrível contentor ainda mais refinado.

O sarcófago foi contruído com pontas no interior que perfuravam diversas partes diferentes do corpo mas nunca os órgãos vitais isto para manter a vítima viva e em posição vertical.

Este mecanismo seria aberto tanto da frente como do lado traseiro sem que a vítima fosse capaz de sair. O sarcófago era tão grosso que nenhum grito poderia ser ouvido de fora a menos que as portas fossem abertas.

Quando as portas do sarcófago eram fechadas, as pontas de ferro afiadas penetrariam as mesmas partes do corpo e nas mesmas feridas como dantes, infligindo uma longa e cruel agonia.

O Berço de Judas





Neste instrumento mediaval a vítima era despida e pendurada por um cinto de ferro à volta da cintura, com as mãos e pés bem presos. As suas pernas eram mantidas levemente abertas por um pau de tal forma que ele só poderia movê-las ao mesmo tempo.

Era erguido sobre uma pirâmide pontiaguda, as suas pernas eram estendidos para a frente e unidas com uma corda nos tornozelos. A vítima seria abaixada sobre o topo afiado da pirâmide onde esta penetretraria o ânus ou vagina. Assim a vítima, com os seus músculos contraídos, não poderia relaxar ou cair no sono.

Sobre a Câmara da Tortura

  • Sobre a Câmara da Tortura

    Só para adultos. O conteúdo deste blog é susceptível de ferir a sensibilidade dos utilizadores. O objectivo deste site não é chocar nem fazer qualquer glorificação da tortura. Pretende antes realizar uma reflexão sobre este tema e mostrar até onde pode ir o homem na sua crueldade. Comente (pode comentar como anónimo), divulgue, ajude a Câmara da Tortura a crescer. Sejam Bem-vindos!